O Moto 1000 GP deu um largo passo em questão de segurança na motovelocidade brasileira ao acrescer às corridas o sistema de proteção de barreiras de defensas de ar. O equipamento é montado nos pontos de saída de curvas e demais áreas de risco e absorve o conjunto moto e piloto numa bolsa de ar em caso de acidentes como quedas e saídas de pista.
O sistema do Moto 1000 GP é de última geração com avaliação de Duplo AA, o mais alto nível avaliado pela mais importante entidade mundial do esporte, a FIM (Federação Internacional de Motociclismo), que supervisionou a instalação para em seguida homologar a montagem na etapa em Potenza, em Lima Duarte (MG).
O importador Leandro Duarte, que é ex-piloto e instrutor de curso de pilotagem de motovelocidade, dá detalhes da montagem dos equipamentos. “Nessa primeira etapa, em Potenza, instalamos 200 metros de barreira com 1,6 metro de altura por 1,5 metro de profundidade. Na etapa seguinte, em Cascavel (27 e 28 de agosto), serão 400 metros montados”, detalha Pereira.
A vistoria feita pelo comitê de avaliação da FIM, integrado pelo diretor de prova Marcus Tucano, o diretor adjunto Gilsinho Romani, o detentor da marca no Brasil Leandro Pereira, e presidida pelo mexicano comissário da FIM Alan Bombadilla homologou as barreiras de defensas de ar no Moto 1000 GP pelo prazo de três anos, de acordo com Bombadilla cujo trabalho na FIM é a implantação de melhorias nos autódromos e eventos de motos na América Latina.
O Moto 1000 GP, que é o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, segue todos os protocolos de segurança exigidos pela Confederação Nacional do Motociclismo (CBM) e pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM).