Com três das seis etapas já disputadas, o Moto 1000 GP chegou à metade da temporada 2023 com sentimento de crescimento tanto para a organização quanto para as equipes e pilotos que disputam o campeonato, que é válido pelo Brasileiro de Motovelocidade. A segunda metade da temporada começará no circuito mais veloz do Brasil, localizado em Cascavel (Paraná), entre os dias 25 e 27 de agosto.
Gilson Scudeler, CEO do Moto 1000 GP, considera que na terceira etapa, disputada entre os dias 14 e 16 de julho no Autódromo de Potenza, em Lima Duarte (MG), foi possível notar a evolução. “Potenza demonstrou que estamos no caminho certo, que o trabalho que vem sendo feito junto com as equipes e pilotos tem dado um grande retorno”, considerou Scudeler.
Já Marcus Vinícius “Tucano”, sócio da Techtime (empresa responsável pela organização do Moto 1000 GP) e diretor de prova, dá destaque às disputas na pista mineira. “Essa etapa mostrou a versatilidade de nossos pilotos, pois vínhamos de duas etapas em circuitos com estilos bem diferentes. Potenza tem um circuito de média e baixas velocidades, curvas fechadas em subida e descida e alta velocidade no fim das retas, o que nos proporcionou disputas bastante acirradas em todo o fim de semana, com grids bem cheios”, destacou Tucano.
Organizadores celebram crescimento na primeira metade da temporada
Entre os organizadores e o CEO do Moto 1000 GP, é unânime a percepção de crescimento e consolidação. Para Donato Khouri, sócio da Techtime, cada etapa teve destaques importantes. “É com grande satisfação que vemos essa evolução e uma construção sólida desde a primeira etapa. Em um primeiro momento nós consolidamos as equipes que participam da GP 1000. Num segundo momento retornamos a Campo Grande, que é uma praça importante. Em Potenza, tivemos as barreiras de ar. Essa primeira metade do campeonato foi construída com calma e fazendo as coisas da forma correta”.
Esse crescimento também se estende às disputas em que pista, já que o número de inscritos em todas as categorias tem aumentado a cada etapa. Em Potenza, a GP 1000 e a GP 300 tiveram grids completos, com 30 motos em cada; a GP 600 contou com 26 inscritos na etapa. Os grids cheios contribuem também para maior alternância nos pódios de cada categoria. Para Tucano, o ponto mais importante é a diminuição de quedas. “O grande destaque, além das disputas, vem sendo a diminuição de quedas durante o evento, revelando uma evolução clara dos pilotos e equipes, proporcionando um belo e seguro espetáculo”, avalia o diretor de prova.
Gilson Scudeler avalia que as mudanças já têm demonstrado interesse pela temporada 2024. “A entrada do Moto 1000 GP ao Brasileiro de Motovelocidade trouxe novos conceitos e remodelou a imagem do campeonato, atraindo uma grande adesão de pilotos locais, o que impulsionou a competição desde o começo. Essa primeira metade do campeonato revelou o crescimento e interesse contínuo por parte das equipes e dos pilotos. Muitos têm demonstrado vontade de formar suas próprias equipes e planejando suas inscrições para a temporada de 2024”, declarou Scudeler.
Sobre a segunda metade da temporada, o CEO do campeonato considera que o foco é melhorar ainda mais. “O foco é redobrar os esforços e trabalhar arduamente para que a segunda metade do Moto 1000 GP seja ainda mais bem-sucedida, proporcionando mais emoção, sucesso e crescimento.”